quinta-feira, 25 de junho de 2015

Campari

                                                  

A história de CAMPARI teve origem quando Gaspare Campari, ainda jovem viajou a Turim para aprender a preparar licores e outras bebidas finas. Trabalhou como garçom e barman e aproveitava as horas livres para experimentar e testar novas receitas de drinques e bebidas. Em 1860, de volta a Milão, sua terra natal, inaugurou a Fabrica di Campari Gaspare Liquorista, que produzia o elixir Lunga-Vita, o Olio di Rhum e o licor Soprafino Rosa. Pouco depois, com a ajuda de seu irmão mais novo, ele abriu o Caffè Campari, localizado na Galeria Vittorio Emmanuele II, em frente à bela catedral de Milão. Nessa época, todos os proprietários de bares e restaurantes preparavam suas próprias bebidas para servi-las a clientela. Gaspare almejava algo muito maior do que simplesmente servir uma bebida ou coquetel. Ele queria ser lembrado de uma forma especial. Por isso começava cedo a produzir suas infusões e néctares, pensando sempre em agradar seus clientes e se diferenciar da concorrência.

Foi assim que seu “Bitter allíuso di Hollanda”, uma bebida de cor vermelha brilhante e sabor amargo, era servida como entrada (aperitivo) para seus clientes como cortesia. Ele se referia ao coquetel como “amargo da Holanda”. Mas de holandês a bebida não tinha nada. Era apenas um charme de Gaspare, já que as bebidas holandesas estavam na moda naquela época. Mas os clientes sempre pediam “o bitter de Campari”. Exatamente no dia 7 de janeiro de 1889, o primeiro comercial da marca foi veiculado em um importante jornal italiano, no Corriere della Sera. Somente em 1892, foi fundado em Milão o primeiro estabelecimento para a produção industrial da bebida. Esta transformação inicial determinou que a família investisse muito dinheiro atrás de retornos maiores, já que a produção era toda vendida, tamanho o sucesso de CAMPARI.

CAMPARI é um bitter alcoólico, feito com água destilada, açúcar e mais 50 ingredientes (entre os quais folhas, caules, raízes, frutos e flores), numa receita guardada sob segredo absoluto. É produzido através da infusão de álcool e água destilada, misturada à ervas, plantas e frutas. Após a combinação dos ingredientes, CAMPARI é envelhecido por trinta dias e depois filtrado, para criar um efeito cristalino. O segredo de seu sucesso é a imutável receita original, que leva aproximadamente sessenta ingredientes oriundos dos quatro continentes.



Absinto

          

A história do absinto é cercada de mitos e mistérios.

O Absinto é uma bebida destilada de cor verde claro que, em sua receita original, é feita com aniz, erva doce e losna. Entretanto há diversas receitas que utilizam outras ervas e até mesmo flores na receita. Ele foi criado para fins médicos, como remédio na Suíça no final do século XVI. Foi muito popular na França nesta mesma época e chegou a ser inclusive proibida, por produzir um suposto efeito alucinógeno, que gerou fama e um apelido à bebida: a fada verde. Há uma história de um homem que teria matado toda a sua família na Suíça em 1905 por estar sob o efeito do absinto, e este fato teria gerado a primeira série de restrições à bebida. Além dele o poeta Oscar Wilde, afirmou ter visto tulipas crescerem na sua perna enquanto bebia.

No Brasil, o absinto ainda não possui uma demanda muito grande, no entanto com o passar do tempo e o aumento do número de apreciadores vai deixando para trás o preconceito de ser considerado alucinógeno. A bebida foi proibida em 1908 e liberada novamente só em 2000, devido aos esforços do empresário paulista Lalo Zanine. Antes da liberação no país o consumo só era permitido em Portugal, República Checa e Reino Unido. Atualmente só é proibida nos EUA, Noruega e Cingapura. Hoje no Brasil é permitido o absinto com gradação de até 53,5%.


Aguardente de cana ou cachaça



Origem: Brasil

No começo da colonização do Brasil, a partir de 1530, a produção açucareira apareceu como primeiro grande empreendimento de exploração. Afinal, os portugueses já dominavam o processo de plantio e processamento da cana – já realizado nas ilhas atlânticas – e ainda contavam com as condições climáticas que favoreciam a instalação de grandes unidades produtoras pelas regiões litorâneas no território. Para que todo esse trabalho fosse realizado, os portugueses acabaram optando pelo uso da mão de obra escrava dos africanos. Entre outras razões, os colonizadores notavam que os escravos africanos eram adaptados ao trabalho compulsório, apresentavam maiores dificuldades para empreender fugas e geravam lucro à Coroa por conta dos impostos cobrados sobre o tráfico negreiro.

No processo de fabricação do açúcar, os escravos realizavam a colheita da cana e, após ser feito o esmagamento da cana de açúcar, cozinhavam o caldo em enormes tachos até se transformarem em melado. Nesse processo de cozimento, era fabricado um caldo mais grosso, chamado de cagaça, que era comumente servido junto com as sobras da cana para os animais.

Tal hábito fazia com que a cagaça fermentasse com a ação do tempo e do clima, produzindo um liquido fermentado de alto teor alcoólico. Desse modo, podemos muito bem acreditar que foram os animais de carga e pasto a experimentarem primeiro da nossa cachaça. Certo dia, muito provavelmente, um escravo fez a descoberta experimentando daquele líquido que se acumulava no coxo dos animais.
Na verdade a aguardente de cana é retirado do caldo e a cachaça do bagaço.


Vodca ou Vodka


Origem: Russa


História: A Vodca começou a ser conhecida como vodca ou vodka no século XIV, quando os mercadores Italiano de Genova estavam atravessando as fronteiras  Russa para estabelecer relações, entres outros países do leste da Europa, uma bebida alcoólica com 24° feita da uva, conhecida como Grappa. Logo se torno uma bebida nobre, disponível somente para o círculo interno e os oficiais da igreja. Somente no ano de 1533 foi que decidiram compartilha com as pessoas mais simples. Ela foi chamada de voda, que significava água e os Russos inventaram Vodca que significa água pequena.

 

Durante a 1ª e 2ª Guerra Mundial, a vodka também foi usada como antisséptico para a limpeza de feridas e de armas, além de ter sido usada como “estimulante” para os soldados soviéticos. A vodka diminui os limites morais para a luta e controla o nível de adrenalina no sangue. Bebidas alcóolicas diminuem a concentração de adrenalina no sangue, dando um maior “controle” durante as batalhas. 100ml de vodka por soldados russo era a “ração oficial” para um dia de Guerra. Cientificamente falando, 100ml de vodka contém até 250kcal. Essas calorias são justamente o suficiente para o corpo humano sobreviver para mais um dia.

 

A vodca é um destilado obtido a partir da fermentação de produtos como arroz, cevada, milho, trigo, centeio, ervas, figos ou batatas. Cada uma dessas matérias primas confere à bebida sabor e qualidade diferentes, variando a fórmula de acordo com a região onde é produzida. Popularmente, a vodca tem 40% de teor alcoólico, mas a sua graduação pode variar entre os 35 e os 60% sendo acrescido de água local, o que lhe diferencia também.


O processo de fabricação da vodca é o mesmo que o do uísque, mas enquanto que este é destilado a baixas temperaturas, o que dá o sabor a cereais, a vodca é destilada a altas temperaturas e depois submetida a filtragens químicas para neutralizar os aromas dos cereais, tendo também como diferencial a água agregada à produção.

  
 


Vinho do Porto



A origem deste nome, "Vinho do Porto", surgiu durante o século XVII, graças á importante cidade portuária do Porto, onde o vinho fortificado foi trazido e comercializado para os mercados interno e exportação.
É o mais conhecido dos chamados "vinhos fortificados", dotados de maior teor alcoólico, resultado da adição de aguardente vinícula ao vinho, interrompendo o processo de fermentação, além de ter um processo de vinificação muito rápido, de dois a três dias. Embora existam alguns vinhos do porto secos - difíceis de encontrar -, a maioria é doce, resultado da sobra residual de açúcar que permanece no vinho quando a fermentação é interrompida.

 

O vinho do Porto é produzido na acidentada zona montanhosa do Alto Douro, no nordeste de Portugal, uma das mais antigas e belas áreas vitivinícolas do mundo onde se faz vinho há pelo menos dois mil anos. Em 1756, as vinhas do vinho do Porto no Douro tornaram-se a primeira área vitivinícola no mundo a ser legalmente demarcada. Da mesma forma que todos os outros grandes vinhos clássicos, o vinho do Porto deve as suas características únicas e distintas a uma associação única de clima, solo, casta e tradição. O terroir ímpar da região do Douro e os seus excelentes vinhos não podem ser reproduzidos em qualquer outro lugar.